segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Proinveste: oposição aprova obras estruturantes se “amarradas”


Eduardo cede ao apelo de Déda, reúne bancada e orienta analisar sem dar “cheque em branco”

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Proinveste: oposição aprova obras estruturantes se “amarradas”

Eduardo: cheque nominal

Por Joedson Telles

No final da manhã desta segunda-feira 28, o senador Eduardo Amorim(PSC) cedeu aos apelos do governador Marcelo Déda (PT) e orientou a bancada da oposição na Assembleia Legislativa de Sergipe analisar as obras que o governo do Estado pretende executar com o Proinveste e aprovar aquelas estruturantes que estiverem “amarradas” aos projetos. Uma por uma. Eduardo salientou que a postura do grupo é a mesma: não dar “cheque em branco, mas cheque nominal” com responsabilidade, para que a sociedade saiba como e onde o dinheiro será investido.

“Déda fez o apelo para ter uma reunião comigo e solicitei a presença do líder da oposição, Venâncio Fonseca, e da presidente da Assembleia, Angélica Guimarães. Pela primeira vez, ele pediu para que fossem aprovadas as obras estruturantes. Disse que conversaria com os deputados e, hoje conversei. Por unanimidade, aceitaram abrir o diálogo. Pela primeira vez, ele (Déda) pediu um cheque nominal. Não vamos aprovar todos os projetos. Mas vamos abrir o diálogo sobre as obras estruturantes”, garantiu o senador.

Eduardo explicou que neste diálogo para saber o que deve ser aprovado ou não, os deputados estarão levando em conta que o povo de Sergipe está cansado de pagar conta sem saber para onde foi o dinheiro do empréstimo – em se tratando de obras e empregos. “Tudo tem que ser feito com responsabilidade. Zelo. O Estado nunca esteve tão endividado”, disse o senador, revelando que já conversou também com o prefeito João Alves para que possa avaliar as obras estruturantes para Aracaju.

Apesar da postura da oposição, nada garante que Sergipe conseguirá o empréstimo, mesmo para as chamadas obras estruturantes, já que o prazo termina na próxima quinta-feira 31. O governador Marcelo Déda terá que conseguir um adiamento em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff. “O prazo está terminando porque o governo não adotou a postura que adotou agora antes. Se tivesse essa atitude, para não darmos cheque em branco, já teria acontecido o diálogo. Não mudamos nada”, disse Eduardo.

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